quinta-feira, 15 de julho de 2010

Crónicas do Brasil (I)


Cheguei após uma viagem de 9 horas e 40 minutos, muito tempo, para quem desejava ver a todos os que me esperavam. Depois dos requisitos alfandegários, encontrei-me com o Paulão (meu irmão) e o Dudu (o noivo) e seguimos ao encontro da noiva ( a minha sobrinha Bea), que estava ainda a trabalhar na clinica, atendendo clientes para que na próxima semana possam ir viajar em "Lua de mel".
Mas, hoje, quero dedicar esta crónica ao meu irmão Valdemar Paulo (Paulão) que desde 1977 vive em São Paulo. Tem mais tempo de terra brasileira do que portuguesa. Ainda jovem, apenas com 20 anos arriscou e veio trabalhar para esta enorme metrópole. Começou por ser açougueiro por conta de outro e com esforço, conseguiu montar um negócio de carnes. Quando vim pela primeira vez ao Brasil, assistir ao seu casamente era açougueiro em São Miguel Paulista, arredores de São Paulo. Daí, passou para uma cidade mais interior - Mandurí e quando regresso pelo segunda vez, está nunca grande cidade Botucatu, já havia mudado de ramo: padaria e lanchonete. Com a chegada das grandes superficies, repensou a sua vida e foi estabelecer na terra natal da Silvia, sua esposa, cidade ainda mias interior - Conchas.
É aqui que ela se encontra desde a década de 90 e refazendo a sua vida cá continua a lidar de frente as adversidades e surpresas que a vida nos oferece. Está hoje estabelecido na rua de São Paulo 225, Centro de Conchas, orientando a sua lanchote e padaria - Cafeteira Central.
Tenho apreciado a forma como ele é acarinhado pela população. Se tivesse que o definir, diria ser uma pessoa de coração grande, sabe está e sabe sair sempre de cabeça erguida, ao seu lado sempre esteve uma grande mulher , sua esposa Silvia que mais tarde deixarei umas palavras merecidas.

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