A aposta decidida na educação é o caminho que Portugal tem de percorrer para combater a desigualdade social e a pobreza, defenderam hoje em Fátima os conferencistas da Jornada da Pastoral da Cultura, promovida pela Igreja Católica.
Numa mesa-redonda dedicada ao tema “Reinventar a Igualdade”, Artur Santos Silva, presidente da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, lembrou que “o grande ideal" republicano foi "a educação, como vector de redução das desigualdades".
“Todos temos de nos sentir comprometidos a exigir uma melhor educação”, referiu.
D. Manuel Clemente, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, deixou votos de que “não se repitam erros do passado” na relação entre Igreja e Estado, no campo educativo.
Artur Santos Silva admitiu os “excessos cometidos” em 1910, por causa da “questão religiosa”.
Por causa de um processo de separação entre Igreja e Estado nem sempre bem conduzido, disse este responsável, “muitos estabelecimentos de ensino foram impedidos de seguir o seu caminho”.
Carlos Fiolhais, cientista e director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, considerou que, em Portugal, o problema da desigualdade está ligado à educação.
Um problema cuja origem colocou no “século XIX, altura em que toda a Europa se alfabetizou e nós ficámos para trás”.
“Educação para todos, ciência para todos, é essa a nossa necessidade imperiosa”, apontou, apelando a uma “diferenciação” nos diversos projectos educativos, para quebrar o “tabu da escola uniforme, demasiado uniforme”.
Sociedades igualitárias, sublinhou Carlos Fiolhais, “funcionam melhor”.
Num painel marcado pela atenção aos actuais dados relativos à pobreza e à desigualdade social, Artur Santos Silva constatou uma “evolução assimétrica”, com uma acentuar da desigualdade na distribuição dos rendimentos.
Portugal, assinalou, é um “país extremamente desigual”.
D. Manuel Clemente, por seu lado, alertou para uma massificação que vai “desfigurando” a sociedade actual, na qual “não há lugar para a igualdade”.
Nesse contexto, convidou a “reinventar a igualdade nas circunstâncias que nos tocam”.
“A igualdade social terá de ser necessariamente subsidiária – ninguém substituindo ninguém – e solidária”, apontou o Bispo do Porto.
Numa mesa-redonda dedicada ao tema “Reinventar a Igualdade”, Artur Santos Silva, presidente da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, lembrou que “o grande ideal" republicano foi "a educação, como vector de redução das desigualdades".
“Todos temos de nos sentir comprometidos a exigir uma melhor educação”, referiu.
D. Manuel Clemente, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, deixou votos de que “não se repitam erros do passado” na relação entre Igreja e Estado, no campo educativo.
Artur Santos Silva admitiu os “excessos cometidos” em 1910, por causa da “questão religiosa”.
Por causa de um processo de separação entre Igreja e Estado nem sempre bem conduzido, disse este responsável, “muitos estabelecimentos de ensino foram impedidos de seguir o seu caminho”.
Carlos Fiolhais, cientista e director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, considerou que, em Portugal, o problema da desigualdade está ligado à educação.
Um problema cuja origem colocou no “século XIX, altura em que toda a Europa se alfabetizou e nós ficámos para trás”.
“Educação para todos, ciência para todos, é essa a nossa necessidade imperiosa”, apontou, apelando a uma “diferenciação” nos diversos projectos educativos, para quebrar o “tabu da escola uniforme, demasiado uniforme”.
Sociedades igualitárias, sublinhou Carlos Fiolhais, “funcionam melhor”.
Num painel marcado pela atenção aos actuais dados relativos à pobreza e à desigualdade social, Artur Santos Silva constatou uma “evolução assimétrica”, com uma acentuar da desigualdade na distribuição dos rendimentos.
Portugal, assinalou, é um “país extremamente desigual”.
D. Manuel Clemente, por seu lado, alertou para uma massificação que vai “desfigurando” a sociedade actual, na qual “não há lugar para a igualdade”.
Nesse contexto, convidou a “reinventar a igualdade nas circunstâncias que nos tocam”.
“A igualdade social terá de ser necessariamente subsidiária – ninguém substituindo ninguém – e solidária”, apontou o Bispo do Porto.
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