Bragança: «É urgente aprender a cultura do dar» diz bispo (redação corrigida)
D. José Manuel Cordeiro reúne pela primeira vez com o clero, depois de ter celebrado missa na sua terra natal
Bragança, 17 out 2011 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda preside hoje, no Seminário de São José, à primeira Assembleia do Clero desde que tomou posse da diocese, no início do mês, e um dia depois de ter celebrado missa na sua terra natal.
“A nossa vida é um rosário de dádivas gratuitas. E há tanto amor a restituir, tanta amizade, esperança a devolver! É urgente aprender a cultura do dar”, sublinhou D. José Manuel Cordeiro em Alfândega da Fé, na eucaristia deste domingo, na qual recordou a importância de Deus, da família e de toda a comunidade na sua própria formação humana e espiritual.
Segundo um comunicado do gabinete de imprensa diocesano, enviado à Agência ECCLESIA, o prelado aproveitou a celebração para chamar a atenção dos sacerdotes para a importância de uma “Igreja de serviço, que não impõe a fé, mas solicita a coragem pela verdade”.
Aos fiéis salientou que a melhor forma de se relacionarem com Deus não é através do “tributo”, como os judeus faziam com César, no tempo do Império Romano.
“Alguns creem que Deus se contenta com exterioridades, pias devoções, esmolas e velas. Mas ele deseja uma relação filial, como com o seu filho Jesus, num diálogo, numa presença e numa partilha de vida”, sustentou.
As palavras utilizadas por Jesus, no Evangelho deste domingo, quando confrontado pelos fariseus sobre se era “lícito ou não pagar o imposto a Roma”, são para o bispo de Bragança-Miranda sinal de uma comunhão entre Deus e os homens que não se pode ficar pelos gestos materiais.
“Jesus não usa o verbo pagar e emprega um verbo que não quer dizer apenas ‘dai’ mas ‘restitui’, ‘redai de volta’. Porque de nada és proprietário, a não ser do teu coração”, explicou.
De acordo com D. José Manuel Cordeiro, cada cristão é “um talento de ouro” que traz cunhada não a imagem de um “poder” deste mundo, como César, mas “a imagem de Deus”, que deve por em prática – “restituir” – todos os dias.
A Assembleia do Clero de Bragança está a decorrer à porta fechada, adianta o gabinete de imprensa da diocese.
JCP/OC
D. José Manuel Cordeiro reúne pela primeira vez com o clero, depois de ter celebrado missa na sua terra natal
Bragança, 17 out 2011 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda preside hoje, no Seminário de São José, à primeira Assembleia do Clero desde que tomou posse da diocese, no início do mês, e um dia depois de ter celebrado missa na sua terra natal.
“A nossa vida é um rosário de dádivas gratuitas. E há tanto amor a restituir, tanta amizade, esperança a devolver! É urgente aprender a cultura do dar”, sublinhou D. José Manuel Cordeiro em Alfândega da Fé, na eucaristia deste domingo, na qual recordou a importância de Deus, da família e de toda a comunidade na sua própria formação humana e espiritual.
Segundo um comunicado do gabinete de imprensa diocesano, enviado à Agência ECCLESIA, o prelado aproveitou a celebração para chamar a atenção dos sacerdotes para a importância de uma “Igreja de serviço, que não impõe a fé, mas solicita a coragem pela verdade”.
Aos fiéis salientou que a melhor forma de se relacionarem com Deus não é através do “tributo”, como os judeus faziam com César, no tempo do Império Romano.
“Alguns creem que Deus se contenta com exterioridades, pias devoções, esmolas e velas. Mas ele deseja uma relação filial, como com o seu filho Jesus, num diálogo, numa presença e numa partilha de vida”, sustentou.
As palavras utilizadas por Jesus, no Evangelho deste domingo, quando confrontado pelos fariseus sobre se era “lícito ou não pagar o imposto a Roma”, são para o bispo de Bragança-Miranda sinal de uma comunhão entre Deus e os homens que não se pode ficar pelos gestos materiais.
“Jesus não usa o verbo pagar e emprega um verbo que não quer dizer apenas ‘dai’ mas ‘restitui’, ‘redai de volta’. Porque de nada és proprietário, a não ser do teu coração”, explicou.
De acordo com D. José Manuel Cordeiro, cada cristão é “um talento de ouro” que traz cunhada não a imagem de um “poder” deste mundo, como César, mas “a imagem de Deus”, que deve por em prática – “restituir” – todos os dias.
A Assembleia do Clero de Bragança está a decorrer à porta fechada, adianta o gabinete de imprensa da diocese.
JCP/OC
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