quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Crónicas do Brasil (VII)

A vida está cheia de encontros e desencontros. Não há encontros sem desencontros e desencontros sem encontros. Assim, foi no último dia da minha estada em São Paulo, ajudado pela minha sobrinha Bea e depois de uma caminhada de hora e meia, chegamos à rua António Sequeira, Vila Jaquí, São Miguel Paulista.
Foi um tal matar saudades da tia Eugénia e família, que desde o princípio da década de noventa não nos havíamos encontrado. Claro, quer ela e eu próprio, marcados pelos anos que nos separaram. Foi um tal falar de tudo, sobretudo dos que ficaram na Ilha da Saudade (São Miguel). O neto (David) que tenho no colo, recordo quando brincava com o pai (Paulo Gil), passaram-se os anos, mas o sangue continua a exigir que haja encontros que suavizem a nossa separação. Separamos-nos, mas não desencontramos, porque nos munidos das novas tecnologias para estar mais perto, embora o Atlântico nos continue a separar. Matei saudades ou aumentei?

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